4.3.13
O casulo da alma
Aquele velho aperto de não saber para onde fugir. Quando paixões e crenças só parecem ser anestesiantes, produtos fabricados para retardar o crescimento. Quando tudo o que se quer é romper tudo. Sublimar. Transcender.
Mas esse casulo não se parte. Nada o faz frágil.
Eu não sei se meu desejo é de uma existência mais profunda e mais real, dado que nada nesse mundo me parece muito natural; ou se na verdade, o natural não sou eu. Como uma espécie de alienígena aprisionado em um globo azul dentro de um casulo móvel. Querendo rasgar com todos os velhos conceitos, e em seu ritmo cardíaco fora do compasso humano, voar de volta pra casa.
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